A consultoria Gartner prevê que até 2019 setores da saúde, do governo e da educação terão uma crescente demanda de empregos na esteira do crescimento da inteligência artificial. Pelas contas da consultoria, serão 2 milhões de novos postos de trabalho em 2025 somente por conta da inteligência artificial. Um exemplo é a moda, que a cada ano vem optando pelo auxílio da tecnologia. Quem ainda não reparou nas peças usadas pelas celebridades que brilham no escuro e que respondem a estímulos, como sentimentos.
- Muitas inovações significativas no passado foram associadas a um período de transição de perda de emprego temporário, seguido de recuperação. Então, a transformação de negócios e a AI provavelmente seguirão essa rota. A Inteligência Artificial melhorará a produtividade de muitos empregos, eliminando milhões de posições de nível médio e baixo, mas também criará milhões de novas posições de habilidades altamente qualificadas, gerenciamento e até mesmo a variedade de nível de entrada e baixa qualificação - afirma Svetlana Sicular, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner.
Ao mesmo tempo, as teles estão investindo no desenvolvimento de novas redes. Antes da chegada da almejada 5G, a rede vai ganhando velocidade. Por isso, podemos ter 4,5G até o fim deste ano e, quem sabe, os primeiros celulares capazes de trafegar em gigabit por segundo. Ou seja, é o primeiro passao para a chegada do 5G.
Para Arthur Igreja, da plataforma AAA, o 5G, que significa uma velocidade de transmissão de dados 100 vezes maior do que temos atualmente, vai favorecer outras tecnologias já existentes.
-- O 5G vai permitir o avanço de internet das coisas, vídeos em alta definição e a realidade virtual. Esse movimento já teve início nos Estados Unidos e Europa. No Brasil deve começar a se tornar mais presente em 2019. A Inteligência Artificial chegará com mais força para se destacar em diversos tipos de negócios, principalmente no uso aliado à criatividade. A tecnologia vai chegar às escolas para conectar o ensino com o que está acontecendo no mundo. No varejo, haverá uma maior interação das lojas com a realidade aumentada. "Veremos uma grande mudança de percepção. As formas de pagamentos estarão ainda mais centralizadas no celular. O autoatendimento será mais utilizado -- completa Igreja.