A cibersegurança foi um dos principais temas deste ano no Fórum Econômico Mundial em Davos e isso não é coincidência. Enquanto as organizações e as economias em geral embarcam em sua jornada para a transformação digital, também estão tentando aproveitar as novas oportunidades de negócios, melhorar a eficiência e oferecer melhores serviços aos clientes e aos cidadãos. Com essas oportunidades vêm também os novos desafios da cibersegurança, a ameaça é real.
No Fórum Econômico Mundial, foi proposta a criação de um Centro Global de Segurança Cibernética e foram identificados cinco riscos tecnológicos:
1-Interrupção de informações essenciais devido a intrusão em infraestrutura. 2-Ciberataques de amplo espectro, bem como incidentes maciços de roubo de informações e fraude eletrônica. 3-Aumento do custo financeiro devido a ataques cibernéticos. 4-Escalada sem precedentes da exploração ilícita de informações públicas e privadas que gere deterioração nos sistemas globais. 5-Avanços tecnológicos adversos que podem causar desastres ambientais, econômicos e humanos.
As estratégias de cibersegurança devem sofrer uma evolução radical, diz Pedro Paixao, vice-presidente de vendas internacionais e gerente geral da Fortinet para a América Latina e o Caribe.
- Os dispositivos de segurança de amanhã precisarão ver e operar internamente entre eles para reconhecer mudanças nos ambientes interligados e, assim, automaticamente, poder antecipar riscos, atualizar e aplicar políticas. Os dispositivos devem ter a capacidade de monitorar e compartilhar informações críticas e sincronizar suas respostas para detectar e repelir ameaças - disse ele.