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  • Bruno Rodrigues e Cristiane rosa

Na Quinta do Seixo, da Sogrape


Amamos um bom vinho. Por isso, o Viagem Sem Escalas foi até a Quinta do Seixo conhecer a vinícola Sandeman, da Sogrape Vinhos. Chegar ao local foi super simples. Com o carro da Europcar, saímos do Porto pela estrada A4. Em seguida, fomos pela A24 e a N2. Depois, pegamos a saída em direção do Pinhão. Fica no Peso da Régua. O mais bacana do passeio, até chegar a vinícola, é andar em paralelo ao Rio Douro. É de encher o coração de paz e energia positiva. A visita da vinícola é mais que bacana. Lá consegue-se entender todo o processo de produção.

A Visita

A Quinta do Seixo está na margem Sul do rio Douro, situada entre a cidade da Régua e a vila do Pinhão, e referência desde o século XVII na produção de Vinho do Porto. Os 71 hectares de vinha da Quinta do Seixo foram marcando a paisagem do Douro, através do trabalho árduo de gerações e gerações, e são hoje o berço dos melhores vinhos Sandeman. O local conta com cubos suspensos de aço inoxidável para facilitar a monitorização de todo o trabalho de vinificação. O recipiente de fermentação é escolhido consoante o tipo de vinho a produzir, pois se nas cubas de aço inoxidável se produzem vinhos mais intensos e elegantes, nos lagares podem ser produzidos vinhos mais clássicos, mais robustos, que resultam naturalmente de uma melhor extração. É importante saber a história do grupo. O seu fundador foi George Sandeman, um jovem escocês de Perth que lançou, em 1790, um negócio vinícola em Londres. Com um empréstimo de 300 libras concedido por seu pai, comprou a primeira adega e começou a negociar Vinho do Porto e Vinho Xerez a partir da Tom’s Coffee House. Em 1795 já tinha aberto uma agência em Cádiz, Espanha, e em 1811 comprou uma cave em Vila Nova de Gaia, em Portugal, onde ainda hoje envelhecem, em corredores com mais de 2.000 cascos, os Vinhos do Porto Sandeman. A cada minuto que passa são hoje compradas em média 18 garrafas de Sandeman.

No século XII, a partir da independência de Portugal, inicia-sea viticultura no Vale do Douro e as primeiras exportações, para França, remontam ao século XIII. Não obstante, é só no século XVII que surge a primeira referência à denominação “Vinho do Porto”, aplicada ao Vinho do Douro. Em termos climáticos, os sistemas montanhosos a oeste e o forte encaixe da rede hidrográfica permitem a existência de um microclima onde a influência do Atlântico é atenuada. Geralmente, os invernos são menos úmidos e os verões são quentes e secos. Nas sete quintas da Sogrape Vinhos, que vão desde o Cima Corgo ao Douro Superior, as castas que ocupam mais área de vinha nos mais 400 hectares plantados pela empresa são a Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinto Cão, nas tintas, e Malvasia Fina, Viosinho, Donzelinho e Gouveio nas brancas.

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