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  • Redação

São as baterias!

Atualizado: 9 de out. de 2020


O 5Geek de hoje traz uma análise sobre algo fundamental para a tecnologia: as baterias. Elas são essenciais parqa o avanço do setor e da conexão. Depois da era do "lítio", estamos dando início a era do "grafite". É isso mesmo. De olho na evolução e no crescimento da internet das coisas, as baterias são consideradas críticas para garantir uma gestão eficiente. Um exemplo é o uso das chamadas utilities, como o sistema de abastecimento de águas. As baterias são o coração de sensores inteligentes que medem pressão, vazão e qualidade de água, são também responsáveis pelo abrir e fechar de válvulas de redução de pressão e pelo funcionamento de equipamentos para o armazenamento e transmissão de dados, via Internet of Things (OIT, ou em português, Internet das Coisas). Mas implantá-las em um sistema de mais de 73 mil quilômetros de tubulações, como é o caso da região metropolitana de São Paulo, implica em desafios importantes. Em São Paulo, a Sabesp está enfrentando esses desafios usando o mesmo conceito usado em hidrelétricas para gerar energia em um projeto piloto na Vila Prudente e na Cidade Universitária no bairro do Butantã. Nestes bairros da capital paulista a companhia de saneamento básico de São Paulo empregou tecnologia israelense da ATME Eco Solutions para tirar proveito do fluxo das águas contido na tubulação de água, girando uma microturbina que produz eletricidade de forma não poluente e cujas baterias são continuamente recarregáveis pela corrente interna da tubulação. Desde maio de 2017, há uma microturbina hidro geradora instalada em uma tubulação de quatro polegadas (equivalente, por exemplo, ao diâmetro de uma mexerica do tipo ponkan), a qual produz energia suficiente para alimentar diversos dispositivos, entre eles, equipamentos de telemetria com chips de celulares que enviam informações à central. Com essa informação em mãos, a central toma a decisão de acionar a abertura ou o fechamento de válvulas ao longo de toda a malha de tubulações no subterrâneo da capital paulista, além de identificar os pontos de vazamentos. A gestão “pente fino” da força com que as águas circulam na tubulação é fundamental para a cidade, pois permite aumentar a pressão quando há maior demanda por água, nos horários de pico, assim como diminuí-la, quando há menor consumo, o que contribui para reduzir a força dos vazamentos em toda a rede.

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