
🇵🇹 O Viagem Sem Escalas decidiu conhecer um tesouro de Portugal localizado na área central do país, perto de cidades como Fátima, Nazaré, Batalha, Alcobaça e Batalha. Trata-se de Tomar, uma cidade intimamente ligada à Ordem dos Templários que no século XII se estabeleceu como recompensa pela ajuda prestada ao 1º rei de Portugal (D. Afonso Henriques) na reconquista cristã do território.

🏰E foi em Tomar que a Ordem dos Templários estabeleceu um marco cultural: o Convento de Cristo, que foi classificado como patrimônio da humanidade pela Unesco em 1983.
Não por acaso é um dos destinos mais concorridos do Centro de Portugal.

✨No Convento, comece pela Porta de Santiago e a Porta do Sol, com acesso ao pátio “Praça de Armas”. É na praça que há alguns dos símbolos como o Alambor e a Torre de Menagem.

⛪️A estrutura militar da construção foi inspirada nas fortificações do Médio Oriente. Do lado de fora é possível contemplar a Charola, de formato octogonal e o local de oração dos cavaleiros.

🔔As referências arquitetônicas reúnem características do estilo Manuelino, Gótico e Renascentismo.
💒A visita começa já na bilheteria, localizado dentro da Capela de São Jorge. É a área mais gótica do convento. A primeira parada já é Claustro do Cemitério, onde estão enterrados religiosos e cavaleiros da Ordem de Cristo.

🖼Em seguida, há o Claustro da Lavagem, espaço em que se pode observar a área interior do Castelo de Tomar com as ruínas de onde estavam as habitações dos reis de Portugal.
💒Em seguida, há a Igreja Manuelina, dentro da Charola. É um dos espaços mais bonitos do Convento. O espaço é dedicada a Jesus Cristo e Maria e há muitas referências a passagens da Bíblia.

👌Agora é hora de conhecer a parte Renascentista do Convento. As diferenças são visíveis, devido às linhas retas e contornos mais clássicos sem as características típicas do gótico e manuelino com referências ao mar e as florestas tropicais. Trata-se do Convento Joanino.

🛏Há ainda o Dormitório do Cruzeiro, com dezenas de quartos onde os religiosos dormiam em clausura. Tem ainda o Calefatório, uma sala que fornecia o aquecimento aos outros quatros.

☪️Tem ainda o Refeitório. E diversos outros claustros - como o da Hospedaria, criado para receber peregrinos, o da Micha, com a cozinha, a casa do forno e a procuradoria, e dos Corvos, além da Casa das Talhas, onde o azeite era armazenado. Incrível.

💦Tem ainda a enorme cisterna que recebia a água da chuva para abastecer o convento.

História: Afonso Henriques doou aos Cavaleiros do Templo de Jerusalém uma vasta região entre o Mondego e o Tejo. Diz a lenda que, em 1160, os cavaleiros chegados à região escolheram um monte para estabelecer um castelo e o nome que lhe iriam dar: Tomar.
Em 1314, a Ordem do Templo foi extinta devido às perseguições do rei de França, Filipe – o Belo. Depois, em 1319, numa nova ordem – a Milícia dos Cavaleiros de Cristo — aparece e apoia Portugal nas descobertas marítimas dos séculos XV e XVI. Foi quando o espaço quando a construção de um novo convento.

Como chegar: o ideal é ir de carro. Na entrada principal do Convento há um estacionamento. A dica é chegar cedo (antes das 10h) para conseguir uma vaga com tranquilidade.
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